Imagens exclusivas do RCCOP mostram uma área usada como
estacionamento de coletivos antigos, alguns deles com mais de 12 anos. Carcaças
de mais de cem veículos estão abandonadas
Fonte:RCCOP
Imagem aérea mostra os 130 coletivos estacionados em área
irregular (Luiz Vasconcelos) Mais de cem carcaças de ônibus da empresa Global,
uma das filiais do extinto consórcio Transmanaus, foram localizadas em uma
clareira próxima ao Jardim Botânico Adolpho Ducke, no bairro Cidade de Deus,
Zona Leste. Acionada pela reportagem, a fiscalização da Secretaria Municipal de
Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) foi ao local onde autuou o
proprietário do terreno, cujo nome não foi divulgado, em 351 Unidades Fiscais
do Município (UFM), o equivalente a R$ 24,8 mil por falta de licença para
operação e depósito irregular. O órgão municipal determinou ainda que o terreno
seja desocupado em 30 dias a contar desta terça-feira (6). O consórcio
Transmanaus comandou o serviço de transporte em Manaus na gestão do ex-prefeito
Serafim Correa. Na do atual prefeito, Amazonino Mendes, após licitação, o
consórcio trocou de nome, mas continou a operar no sistema. CARCAÇASO diretor
de Fiscalização da Semmas, Norberto Magno, contabilizou mais de cem veículos
que foram retirados de circulação após a renovação da frota, muitos dos quais
apresentando vazamento de óleo. De acordo com a Semmas, a área está desmatada
desde 2007, mas não pode ser usada para esse tipo de depósito, que teria sido
alugado há dois meses pela empresa Global, antiga Vitoria Régia.
Fonte:RCCOP
Quem
responderá pelas infrações ao artigos 137, inciso 11, e 138 , inciso 25, do
Código Ambiental de Manaus, Lei nº605/2011, será o proprietário do terreno por
não ter licença de operação para atividade de depósito de resíduo sólido em
local inadequado e sem comprovação de sua degradabilidade, informou a Semmas.
Em nota, a empresa Global informou que os veículos eram usados pela Transmanaus
e após o encerramento do contrato, eles ficaram sem uso. A empresa informou não
ter uma destinação aos ônibus. O terreno está alugado pelo período de um ano
para a empresa. A Semmas interditou ainda uma fábrica clandestina de tijolos de
cimento e queima de resíduos plásticos na mesma região. A fábrica foi autuada
também por causar poluição sonora dado o funcionamento de uma trituradora de
resíduos.