Idosos, deficientes físicos e instrutores da Linguagem
Brasileira de Sinais (Libras) contaram a 60 motoristas e 20 cobradores que
trabalham no sistema de transporte coletivo urbano em Manaus quais são os
principais problemas sofridos diariamente por eles na hora de usar o ônibus.
As intervenções e simulações de várias situações
aconteceram, ao longo de toda essa semana, durante o curso de qualidade no
atendimento às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.
Além de sensibilizar e qualificar os funcionários do transporte
coletivo, o curso serviu para os profissionais conhecerem as reclamações da
sociedade. “Cada motorista e cobrador passou por uma situação, simulando as
situações vividas por um cadeirante ou deficiente visual por exemplo. Com isso,
queríamos colocar os funcionários no lugar dos usuários e mostrar as
dificuldades vividas por eles, nas paradas de ônibus”, disse a chefa do setor
de educação da SMTU, Keili Brasil.
Com os olhos vendados, a motorista Carla Núbia do
Nascimento, 38, experimentou a situação vivida por deficiente visual, ao pegar
o transporte coletivo. “A sensação é horrível, é de isolamento. É horrível não
enxergar. Durante a atividade, eu tropecei e tive que ser ajudado por um colega
para subir os degraus do ônibus”, disse.
Fonte:A Crítica
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