Mesmo sem o apoio do Sindicato dos Rodoviários e diante da
ameaça de punições, como o desconto em folha e multa, a categoria promete
paralisar mais uma vez 100 % da frota.
Mesmo sem o apoio da junta governativa que esta à frente do
Sindicato dos Rodoviários do Amazonas e diante da ameaça de punições, como o
desconto em folha e multa, a categoria rodoviária promete paralisar mais uma vez
100 % da frota do transporte coletivo nesta quarta-feira (2) em Manaus.
Isso está proposto em uma carta que foi distribuída por
rodoviários nesta segunda (30), onde eles mobilizam toda a classe a cruzar os
braços. Ao contrário do que aconteceu na última paralisação, quando os
rodoviários não saíram das garagens com os veículos, desta vez eles dizem que
não vão sair de suas casas para trabalhar até que eles recebam o reajuste
salarial.
Segundo a carta, a categoria reivindica o reajuste salarial
de 20%, R$ 190,00 para o valor da cesta básica e R$ 9,00 de vale refeição.
De acordo com o presidente da junta governativa do sindicato
dos rodoviários, Francisco Bezerra, o sindicato não tem relação nenhuma com
qualquer manifestação e diz que não apóia esse tipo de atitude. Na última
paralisação, Bezerra também alegou não ter envolvimento.
Segundo a assessoria do Sindicato das Empresas de Transporte
de Passageiros do Amazonas (Sinetram), já foram expedidos pela Justiça
liminares que proíbem a categoria de realizar uma greve. O sindicato patronal
alertou para a possibilidade de desconto em folha de pagamento dos motoristas e
cobradores que faltarem o trabalho nesta quarta-feira (2).
A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU)
alega que não vai fazer nada, pois confia no poder de negociação do sindicato,
mas caso uma greve venha a acontecer, a SMTU promete ajudar nas negociações
entre patrões e empregados, além de acompanhar a porcentagem dos veículos que
estiveram circulando nas ruas.
Segundo o rodoviário
Ivanildo Pereira, diante da inoperância do Sindicato da categoria, que não luta
por melhorias para os rodoviários, os trabalhadores decidiram promover a greve
sem apoio da Junta Governativa. “Os motoristas e cobradores estão de acordo e
eles vão se recusar a trabalhar, não vão sair de suas casas amanhã. Se precisar
ficar parado três ou quatros dias, nos vamos ficar parados, a gente só quer o
nosso reajuste”, declarou.
Fonte:A Acrítica
0 comentários:
Postar um comentário